Exposição
Vivendo a pandemia no ambiente hospitalar
Apresentação
O Espaço Cultural da Santa Casa de Curitiba desenvolve o Museu da História da Medicina no Paraná como forma de manter viva e presente a memória do desenvolvimento humano em face da saúde pública. As tecnologias médicas, farmacêuticas e hospitalares se unem para enfrentar a cada época os desafios de preservação da vida, posta em risco pela natureza em sua dinâmica, ameaçando a espécie humana.
A pandemia provocada pelo COVID-19, desde o início de 2020 até o presente, tensiona ao máximo a eficiência hospitalar, seus profissionais, os equipamentos, medicamentos e técnicas, exigindo grande capacidade de adaptação. Este momento nos remete às origens da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, ainda na metade do século XIX, quando uma epidemia de Cólera em Paranaguá provocou esta iniciativa
hospitalar em Curitiba, originando-a e legando um patrimônio inestimável à sociedade nestes últimos 141 anos.
Nesta exposição fotográfica encomendada pelo Espaço Cultural da Santa Casa de Curitiba, para tornar-se acervo histórico e documental, alguns instantes desta angustiante jornada de combate aos efeitos nefastos, decorrentes da disseminação viral, podem ser observados através das lentes dos fotógrafos voluntários Eduardo Kimmel e Guilherme Bressan. Com sua ação corajosa e perspicaz, nos diversos espaços em que circularam, puderam explorar o movimento humano que decorre da dinâmica hospitalar em pleno enfrentamento à pandemia.
O resultado é um conjunto documentário valioso e sutilmente personificado pela arte imanente ao profissional da fotografia,
que sempre permite que o seu olhar encaminhe a lente e o clique. Integrando-se como primeira exposição de curta duração, VIVENDO A PANDEMIA NO AMBIENTE HOSPITALAR, promove interação cultural sobre a realidade médica e da saúde pública, base do acervo de todo museu de medicina.
Convidamos a todos os que possam circular pelas instalações do Espaço Cultural da Santa Casa, nas alas do Museu da História da
Medicina no Paraná, bem como na exposição virtual, para apreciarem o esforço de manter vivo e respeitável o trabalho de mulheres e homens, profissionais, que praticando a melhor medicina protegem e acodem a saúde de milhares de conterrâneos que se quedam adoecidos.
Agradecimento e honra aos heróis da saúde!
Perdas e Recomeços
Apresentação
Em maio de 2021, o Museu da História da Medicina do Paraná lançou a Exposição Vivendo a Pandemia no Ambiente Hospitalar. Com a continuidade das medidas sanitárias, de distanciamento social e mudanças comportamentais impostas pela Covid-19, propomos um novo olhar, ainda mais intimista e aprofundado, ao universo do atendimento médico na Santa Casa de Curitiba.
O momento escolhido para a divulgação desta ampliação à exposição foi a 15° Primavera de Museus, cujo tema é ‘Museus: Perdas e Recomeços’. Alinhado ao tema, as fotografias e os vídeos de Guilherme Bressan e Eduardo Kimmel iluminam, ainda mais, o cotidiano dos profissionais da saúde que enfrentam a pandemia, assim como os detalhes que permeiam esta jornada e proporcionam doses de esperança.
Há quase dois anos em pandemia, testemunhamos as ações e o esforço dos médicos, enfermeiros e profissionais da imunização para amenizar os impactos do vírus. A Covid-19 deixou a sua marca no mundo, alterando, talvez permanentemente, rotinas, comportamentos e hábitos. O esforço descomunal dos profissionais da saúde nesta batalha permite que, pouco a pouco, possamos delinear o novo ritmo de normalidade e, enfim, vislumbrar e planejar um recomeço enquanto indivíduos e sociedade.
Os Fotógrafos
Motivados pelas drásticas mudanças oportunizadas por uma doença infecciosa de proporções mundiais, os fotógrafos Eduardo Kimmel e Guilherme Bressan documentaram o interior do Hospital da Santa Casa de Curitiba. O resultado elucida o enfrentamento ao COVID-19 e enaltece os heróis destes tempos, que não voam, mas vestem três máscaras, luvas e capa de proteção.
De forma crítica e proposital, as fotografias trazem à tona a dura realidade de uma sociedade que sofre em decorrência de uma doença que poderia ser enfrentada de forma mais eficiente, consciente e humana. Registrar os ambientes hospitalares, tão associados à impessoalidade e rotinas aceleradas, trouxe uma grata surpresa em meio ao crítico momento: a esperança, estampada nos olhos sorridentes das equipes de saúde.